para determinar a utilidade da informação fornecida pela medição da actividade da amilase sérica na avaliação da pancreatite em cães, a relação da actividade da amilase com a actividade da lipase em 713 amostras de soro emparelhadas foi investigada por análise estatística. Verificou-se uma pequena alteração na concentração média de amilase até os valores da lipase excederem 800 U/L. Os intervalos de actividade da amilase (média +/- 2 DP) foram essencialmente os mesmos para cães sem pancreatite (0 a 100 U de actividade lipase/L) e para cães com uma elevada probabilidade para a doença (700 a 799 U de actividade lipase/L), 0 a 4 029 U/L e 857 a 4 869 U/L, respectivamente. Resultados patológicos de biópsia e necropsia relatórios de 92 cães para os quais foram feitas determinações da lipase sérica indicam que a lipase sérica aumentou não só com pancreatite, mas também com outros problemas médicos, tais como doença renal e hepática. Concluiu-se que a determinação da actividade da amilase sérica sem conhecimento da actividade da lipase sérica tinha pouco valor para diagnosticar a pancreatite. A elevada actividade da amilase não foi específica para pancreatite e a baixa actividade da amilase não pode excluir a doença. Os resultados deste estudo também mostraram que os valores baixos da lipase sérica eliminavam quase sempre a possibilidade de pancreatite e que valores elevados eram frequentemente, mas nem sempre, diagnósticos para pancreatite.
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