suponha que haja um único gene envolvido na codificação do pigmento que faz a íris do olho humano. Vamos pensar em dois alelos ou variedades desse gene: um para pigmento marrom e outro para pigmento azul. Sabe-se que, quando ambos ocorrem, a expressão do pigmento marrom (N) é dominante em relação ao azul (n), chamado recessivo. Lembre – se também que o homo sapiens é uma espécie diplóide; ou seja, cada pai fornece um conjunto completo de genes, de modo que o indivíduo possui dois conjuntos. Assim, enquanto que para um indivíduo de olhos azuis sabemos que serão iguais fenótipo e genótipo (cor Azul da íris, alelos N E n), em um indivíduo com olhos escuros esta correspondência fenótipo-genótipo pode existir (alelos N E N) ou não (alelos N E n), manifestando-se então o fenótipo com o caráter genotípico dominante (N).
como os fenótipos são muito mais fáceis de observar do que os genótipos, a genética clássica usa os fenótipos para determinar as funções dos genes. Experimentos de reprodução podem testar essas interferências. Desta forma, estudos genéticos iniciais são capazes de rastrear padrões hereditários sem fazer uso de biologia molecular.