Post mortem fetal extrusão: Análise de um caixão de nascimento de caso a partir de um Início Medieval cemitério ao longo da Via Francigena, na Toscana (Itália)

Morte foi um fator comum durante a gravidez e o parto, no passado recente e sociedades. No entanto, a gravação de mulheres de contextos arqueológicos ainda apresentando um feto na cavidade pélvica ou distocia é muito rara. Ainda menos frequentes são os casos de extrusão fetal post mortem.

no Sítio Arqueológico de San Genesio( San Miniato, Pisa), um ponto de paragem ao longo da Via Francigena, as fases do cemitério que datam do século VI até o século XIII foram investigadas. Em uma das fases que datam do início do período Medieval, foi documentado o esqueleto de uma mulher com cerca de trinta anos de idade, falecida durante a 32ª semana de gravidez. O feto foi posicionado entre os fémures, na orientação oposta à da mãe. A análise tafonômica, a análise comparativa de outros casos forenses e arqueológicos e o estudo antropológico dos esqueletos registrados sugerem que, devido à acumulação de gás durante a fase enfisematosa da decomposição, o feto teria sido expulso da cavidade pélvica da mãe antes que os corpos fossem completamente cobertos pelo solo. Podemos definir este achado como um daqueles raros casos de “nascimento de caixão” em um contexto arqueológico.



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